Estou completamente vazia... Isso que venhos vos dizer ao invés de desculpar - me incansávelmente. Certas coisas estão acontecendo de maneiras tão desconcertadas que me espantam. Pois é, tenho tanto pra contar, mas quem foi que disse que a vontade surge? Talvez não sejam tão interessantes assim. Uma dúvida cheia de pré conceitos e um sentimento inadmissível se manifestando. O que acham desse resumo? Daria uma história e tanto não é mesmo?! Olhem bem pra lua está noite... Se é que é possível enxergar a lua por aqui com essas nuvens e a falta de coragem pelo frio absurdo. Sabem quanto tempo faz que não vou olhar as estrelas do sótão com papai? O mesmo tempo que não venho conversar com meus desconhecidos! Triste? Quem sabe... Uma coisa é necessária ser dita hoje: " Don't give up when it all comes down! ". Se conseguirem entender ou encontrarem a resposta quando a mente de vocês estiver uma bagunça e o coração falsamente vazio por causa de tanta incerteza e frases incompletas lembrem - se do que acabaram de ler. Aprendi muito escutando uma música esses dias, porque realmente só as coisas que perdemos são encontradas "just around the corner" ou vasculhando suas verdades pra ser direta. Deixem - me alertá - los, jamais, sim eu disse JAMAIS, esperem algo de alguém que nunca olhou em seus olhos procurando seu coração. Existem olhares que são apenas olhares, aqueles incapazes de ver além. E estes podem iludir. Estar convicta de algo não significa que será exatamente como imaginamos. A certeza antecipa a decepção!
Antes que eu perca a Mel Winch adorável do Anthony de vista, os deixo com um boa noite e sonhos reais.
heartless;
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
domingo, 9 de janeiro de 2011
Insecurity
Como estão? Curtindo o domingo, talvez?! Pra mim as coisas estão estranhas hoje. Desde o tempo até meus pensamentos sobre Tom. Ontem foi ótimo passar um tempo com a família, dançando e jogando. Mas a noite por não estar com tanta vontade de dormir, fiquei pensando. Estúpidez a minha. Pra quê pensar em algo que ainda nem aconteceu? Sabe Afrodite o que vai acontecer. Analisem bem os fatos comigo... Não há porquê ter pressa certo?! E muito menos motivos para me sentir insegura. O problema é minha curiosidade gritante e violenta que não me deixa quieta. Será ele o garoto que vai estar sempre ao meu lado? Ah, vocês não merecem nada disso não é mesmo?! Esqueçam totalmente o acabou de ser questionado. Penso com minhas estrelas mais tarde.
Fiquei de lhes explicar sobre minha vinda para Toronto... Pois então, como vocês sabem eu nasci em Marselha. Meus pais se conheceram lá. Papai também nasceu lá, mas logo mudou - se para Ontário. Com mamãe foi o contrário. Ambos se mudaram ainda crianças e Catherine quando jovem voltou para cá. Ela e Anthony se conheceram na faculdade. Ele estudava administração e ela arquitetura. Se cruzavam poucas vezes pelos corredores, mas através de amigos incomuns acabaram por criar uma proximidade. Mas tudo só aconteceu realmente depois de algum tempo em que os dois se encontraram no planejamento de uma construção. Anthony estava representando uma empresa que faria negócio com o grupo de Catherine para a construção de um edifício. Daí em diante o começaram um relacionamento. Depois de se casarem decidiram morar em Marselha. Foi o período em que eu nasci e fui criada até os 8 anos. Por causa da tranferência de papai, voltamos à Ontário. E apesar de ser francesa, digamos assim, não costumo falar tanto. Perdi a fluência desde que nos mudamos. Papai uma vez ou conversa conosco em francês, ele quer que Richie aprenda e quando não tem tempo me pede pra ensinar. Eu tento. Meu irmãozinho até que aprende rápido as coisas.
However, alguém me espera no sofá da sala para assistir um bom filme. Realmente não estou das mais animadas hoje, mas quem sabe melhore com o decorrer das horas?! Fiquem tranquilos, minha cabeça ainda está no lugar e eu sou capaz de respirar normalmente. Não contei detalhes sobre ontem, mas você podem imaginar que foi exatamente como descrevi antes. Se não for muita intromição da minha parte, eu os aconselho a levantarem AGORA da cadeira e procurarem por algo útil e divertido para fazer.
Fiquei de lhes explicar sobre minha vinda para Toronto... Pois então, como vocês sabem eu nasci em Marselha. Meus pais se conheceram lá. Papai também nasceu lá, mas logo mudou - se para Ontário. Com mamãe foi o contrário. Ambos se mudaram ainda crianças e Catherine quando jovem voltou para cá. Ela e Anthony se conheceram na faculdade. Ele estudava administração e ela arquitetura. Se cruzavam poucas vezes pelos corredores, mas através de amigos incomuns acabaram por criar uma proximidade. Mas tudo só aconteceu realmente depois de algum tempo em que os dois se encontraram no planejamento de uma construção. Anthony estava representando uma empresa que faria negócio com o grupo de Catherine para a construção de um edifício. Daí em diante o começaram um relacionamento. Depois de se casarem decidiram morar em Marselha. Foi o período em que eu nasci e fui criada até os 8 anos. Por causa da tranferência de papai, voltamos à Ontário. E apesar de ser francesa, digamos assim, não costumo falar tanto. Perdi a fluência desde que nos mudamos. Papai uma vez ou conversa conosco em francês, ele quer que Richie aprenda e quando não tem tempo me pede pra ensinar. Eu tento. Meu irmãozinho até que aprende rápido as coisas.
However, alguém me espera no sofá da sala para assistir um bom filme. Realmente não estou das mais animadas hoje, mas quem sabe melhore com o decorrer das horas?! Fiquem tranquilos, minha cabeça ainda está no lugar e eu sou capaz de respirar normalmente. Não contei detalhes sobre ontem, mas você podem imaginar que foi exatamente como descrevi antes. Se não for muita intromição da minha parte, eu os aconselho a levantarem AGORA da cadeira e procurarem por algo útil e divertido para fazer.
Impacientemente, Melanie Legrand Winchester
sábado, 8 de janeiro de 2011
Snowy morning
Hey sweeties!
São 9am e alguns minutos e está nevando. Não pude deixar essa passar. O dia parece tão bonito visto da minha janela e os floquinhos de neve estão se agrupando em meu vidro. Estou sentada na escrivaninha olhando a paisagem fria enquanto escrevo. As arvóres e flores quase totalmente cobertas por um veludo branco. Meu edredom não parece quentinho o bastante com esse frio de -8ºC que tá mais pra -14ºC do que outra coisa. Mamãe não demorou muito a bater em minha porta assim que pode escutar o silêncio. É que eu deixei o som ligado e adormeci. Então me trouxe uma xícara de chá de maçã e canela. Ainda estou um pouco sonolenta, mas vai levar uns 20 minutos para que Richie venha bater em minha porta e me chamar para ir fazer anjos e bonecos de neve com ele e Mike. Papai é quem não gosta muito da ideia de ter que limpar a varanda de manhã por causa desse gelo todo. Sorte a dele que o carro fica na garagem. Hoje eu acho que meus tios vem almoçar conosco. Tia Molly e tio Jim, que é o irmão mais velho da minha mãe. São exatamente o tipo de tios que te enchem de beijos e apertões quando nos fazem companhia e passam um tempo jogando cartas ou conversa fora lá no balanço da varanda. Vovô Stuart também não perde uma oportunidade de estar no meio da bagunça que os adultos fazem. As vezes até dançam no salão de jogos quando colocam seus vinis do Elvis Presley ou Beatles, eu me divirto só de olhar. Se diziam que Elvis além de ter a voz linda, era um ótimo dançarino e charmoso, meu pai tiraria o título dele de rei sem muito esforço. Tô falando sério, não é porque ele é meu pai, mas Thony é encantador. Um homem ruivo, de olhos verdes e em forma (para sua idade...) com seus 1.80m?! Papai tem rodinhas nos pés e sua voz nina qualquer pessoa agitada e incapaz de dormir. Ele diz que eu exagero, mas é verdade. Se não fosse assim, mamãe não sentiria tanto ciúmes.
Anyway... Espero que todos aproveitem o dia e dancem muito também. Já pude ouvir a campanhia e me certificar de que meus tios vieram antes do almoço para começar a agitar a casa. Quando eu fechar o not, vai levar segundos para que Richie suba as escadas cantarolando "I Wanna Hold Your Hand" com tio Jim. Então essa é minha deixa...
São 9am e alguns minutos e está nevando. Não pude deixar essa passar. O dia parece tão bonito visto da minha janela e os floquinhos de neve estão se agrupando em meu vidro. Estou sentada na escrivaninha olhando a paisagem fria enquanto escrevo. As arvóres e flores quase totalmente cobertas por um veludo branco. Meu edredom não parece quentinho o bastante com esse frio de -8ºC que tá mais pra -14ºC do que outra coisa. Mamãe não demorou muito a bater em minha porta assim que pode escutar o silêncio. É que eu deixei o som ligado e adormeci. Então me trouxe uma xícara de chá de maçã e canela. Ainda estou um pouco sonolenta, mas vai levar uns 20 minutos para que Richie venha bater em minha porta e me chamar para ir fazer anjos e bonecos de neve com ele e Mike. Papai é quem não gosta muito da ideia de ter que limpar a varanda de manhã por causa desse gelo todo. Sorte a dele que o carro fica na garagem. Hoje eu acho que meus tios vem almoçar conosco. Tia Molly e tio Jim, que é o irmão mais velho da minha mãe. São exatamente o tipo de tios que te enchem de beijos e apertões quando nos fazem companhia e passam um tempo jogando cartas ou conversa fora lá no balanço da varanda. Vovô Stuart também não perde uma oportunidade de estar no meio da bagunça que os adultos fazem. As vezes até dançam no salão de jogos quando colocam seus vinis do Elvis Presley ou Beatles, eu me divirto só de olhar. Se diziam que Elvis além de ter a voz linda, era um ótimo dançarino e charmoso, meu pai tiraria o título dele de rei sem muito esforço. Tô falando sério, não é porque ele é meu pai, mas Thony é encantador. Um homem ruivo, de olhos verdes e em forma (para sua idade...) com seus 1.80m?! Papai tem rodinhas nos pés e sua voz nina qualquer pessoa agitada e incapaz de dormir. Ele diz que eu exagero, mas é verdade. Se não fosse assim, mamãe não sentiria tanto ciúmes.
Anyway... Espero que todos aproveitem o dia e dancem muito também. Já pude ouvir a campanhia e me certificar de que meus tios vieram antes do almoço para começar a agitar a casa. Quando eu fechar o not, vai levar segundos para que Richie suba as escadas cantarolando "I Wanna Hold Your Hand" com tio Jim. Então essa é minha deixa...
Let's rock baby.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Chocolate and stars
Adivinhem só... Tive uma tarde incrível. Quase incrível na verdade. Deixem que eu conte antes que vocês morram de curiosidade! Lembram do Tom? É, o Thomas Adam. Apenas lembrem - se e guardem pra depois rs. Então, esta tarde assim que eu terminei de ajudar mamãe com seus afazeres, minha vizinha Kimberly me chamou para tomar chocolate quente no Starbucks Coffee - Toronto Eaton Center. E here we go...
Eu estava quase à beira de um ataque com Richard puxando meu avental enquanto eu tentava lavar a louça:
- Richard, será que você pode me deixar em paz UM SEGUNDO? Ou vou contar pra mamãe que você prendeu Jolie no armário embaixo da escada. - Eu disse o encarando. (sim, meu irmãozinho também não gostava muito da persa arisca)
- Se Richie for, a Melli fica shhhhhhhh? - ele indagou colocando o seu pequenino dedo indicador perto da boca.
Eu apenas assenti com a cabeça e o imitei. - Melli fica shhhhhh pra sempre!
Ele saiu correndo em direção ao jardim chamando por Mike, logo em seguida minha mãe entra rindo sozinha.
- Alguém caiu do céu ou te deram aumento mamãe? - perguntei intrigada.
- Que besteira menina, não posso rir atoa? Aliás, havia me esquecido como seu avô tem grande poder de persuasão. Eu deveria tê - lo chamado para convencer seu pai de que seu nome TINHA que ser Stella. - disse tirando o sorriso do rosto.
- Poder de persuasão mamãe? Isso é lábia! E a senhora sabe que mesmo com a ajuda do vovô, papai jamais teria desistido dessa "batalha". - respondi tentando provocá - la.
Mas ela se deu por vencida, ou apenas não estava para muita argumentação. Anyway, minutos depois meu pai chega à cozinha dizendo que Kim estaria me procurando. Minha mãe pareceu um pouco nervosa:
- Que falta de educação a sua não convidar a garota pra entrar Anthony. Até parece que sua filha não está em casa.
- Calma querida, de repente Melli não quer conversar ou sair. - disse ele inocentemente.
- É mamãe, papai fez certo em vir aqui me avisar. Não é pra tanto chamá - lo de sem educação.
Assim que saímos da cozinha meu pai começou a rir e me dar uns cutucões por causa da situação. Chegando à varanda, Kim encontrava - se sentada no balanço e logo levantou sorrindo quando me viu:
- Mel my darling, como vai? - jogou as palavras num tom irritantemente amável.
- Estou ótima Kim, e você? - respondi não tão animada quanto ela. Apenas normal.
- Maravilhosamente bem chérrie. Que tal uma tarde no Starbucks Coffee?
Pude perceber um sorriso torto ao receber o convite. Tom sempre faz o mesmo caminho do ponto de ônibus quando vem de seu trabalho até em casa. Ele passa por volta daquele horário das 4 p.m pelo leste da Yonge Street. Seria um sonho vê - lo nesta tarde fria. Quem sabe ele não aproveitaria e tomaria um chocolate quente conosco?! Mordi o lábio tentando conter um enorme sorriso. Enquanto eu pensava comigo mesma Kim chacoalhava a mão tentando chamar minha atenção:
- Melanie? Está tudo bem? Oi? Terra para Winch. - dizia num tom preocupado. (Kim tinha costume de me chamar de várias maneiras. Winch era uma delas, a qual raramente alguém me chamava e também usava do seu pouco conhecimento em Francês, pois sabia que eramos de Marselha)
Eu respondi atordoada e saindo depressa da minha conversa interior: - Ah, oi, oi Tom... Quer dizer... Kim, vamos sim. Só um segundo e já vamos.
Apenas corri de volta pra dentro, avisei minha mãe aos berros que iria passear com Kim e voltaria antes do anoitecer. Voltei para me olhar rapidamente no espelho do corredor, ajeitar o cabelo e pegar minha velha jaqueta. Calcei o tênis com pulos atrapalhados. Passei por papai e o fiz balbuciar com um brusco, porém carinhoso beijo na face e bati a porta.
Enquanto andavamos, Kim não pode deixar de comentar sobre o nome que havia escutado:
- Por acaso alguém está apaixonada por Thomas Adam? - perguntou rindo sarcásticamente e cutucando minha barriga com o cotovelo ossudo. (Kim era um ano mais nova que eu, poucos centímetros menor também, cabelos e olhos castanho claro e delicadamente magra)
- Já não te disse pra manter esse seu cotovelo afiado longe de mim? - resmunguei. - E não tem ninguém apaixonado por aqui. Só lembrei que essa hora ela passa pela Yonge ué.
- Aham, entendo seu pensamento...
- Deixa isso pra lá. Ele é apenas mais um garoto e até parece que iria me olhar diferente. - resmunguei.
(Aaaaaaaaaaaaaaaaaaah, peraí né Melanie?! Apenas mais um garoto? Tá falando de quem? Do Justin Bieber tentando ser mais famoso que os Beatles? Sou sua cosciência e tenho que me manifestar. Afinal de contas um garoto de 18 anos com quase 2 m de altura, moreno com a pele pouco avermelhada e dos olhos ardentemente escuros não é qualquer um que você encontra tipo "just around the corner" né meu bem?! Retomando...)
Realmente Kim deixou o assunto passar, mesmo que ela não conseguisse ficar calada todo o caminho, procurou por outros acontecimentos. Finalmente, quando meus ouvidos estavam prestes a explodir de tanto escutar minha vizinha tagarelando e meus olhos quase explodirem no meus instante ao avistar Tom passando por nós, chegamos ao Eaton Center. Para minha surpresa, ou não, Kim cumprimentou Tom tão naturalmente quanto o que eu seria capaz de ser:
- Hey Thomas, que tal um chocolate quente? - mais uma vez ela e seu cotovelo ossudo em ação, constrangendo alguém.
- Claro, por que não Kimberly?! - respondeu ele enquanto massageava a barriga tentando livrar - se do mal estar que aquele cutucão havia provocado.
Eu continuava admirando - o, discretamente é óbvio. E logo seus olhos encontraram os meus.
- Oi... Melanie Winchester, não é? - disse estendendo a mão.
- Só Mel. - eu respondi ignorando totalmente seu gesto.
Ele recolheu a mão e mexeu nos cabelos, em seguida senti seus lábios em minha bochecha que corou absurdamente na hora.
- Boa tarde Mel. - disse e afastou - se.
Tudo o que eu consegui dizer foi "é" e rir falsamente. (Por favor chamem o Harry ou alguém que saiba lançar um Everte Statum?! Acoooooorda Melanie!) Quando me dei conta já estavamos sentados em uma mesinha. Provavelmente Kim me arrastara pra dentro, não deve ter sido muito difícil porque geralmente fico molenga quando algo me encanta. (Não riam... Quem nunca ficou assim? Tá, não tão tonta. Mas boba e dispersa. Seja lá pelo que for, tenho certeza que vocês já tiveram um momento assim.) Kim e Tom conversavam como se fossem velhos amigos, quem mais falava era ela e ele apenas sorria por educação. Até que alguns minutos depois, talvez cansado de tanto escutar as novidades de Kimberly, Tom chamou minha atenção:
- E você Mel, o que tem feito nessas férias? - me encarou.
Acho que demorei um pouco pra processar o fato dele estar me chamando de Mel e interessado nos meus dias:
- Ah... De bom? Algumas viagens com minha família e outras noites no sótão com meu pai olhando as estrelas e ouvindo histórias da minha infância. E você?
- Bom, eu tenho trabalhado e não saio muito com meus pais. Quando tenho tempo saio com os amigos, mas nada tão diferente quanto o que você costuma fazer.
- Não é nada demais. É só tirar uma parte do seu telhado para olhar o céu. Só tem que se lembrar de colocar o telhado no lugar! - eu disse rindo espontaneamente.
Depois daquele pequeno comentário, ficamos quase uma hora conversando e nos divertindo enquanto tomavamos nossos chocolates quentes. Mas como tudo o que é bom dura pouco...
- Olha Thomas, eu e Kim temos que voltar pra casa antes que fique tarde. - disse desanimada.
- Tudo bem Mel, eu acompanho vocês. - ele respondeu gentilmente.
Kim não se atrevera a soltar uma palavra sequer que fosse estragar a conversa. Pensei até que o chocolate tivesse queimado sua língua. No caminho ela até deu um palpite ou outro sobre lugares diferentes à serem conhecidos, esportes e coisas à serem feitas no recesso. Não esperava que ela fosse tão consciente e ele tão...(por favor, me ajudem a encontrar uma palavra. Ficou difícil... É tipo um garoto legal, encantador, fofo e gentil) sei lá. (Diferente do Charles pra ser sincera, isso que eu estava pensando) Assim que chegamos na porta de casa, Kim se despediu de nós e passou voando pela porta. Ficamos só nós dois em frente ao jardim, o azul escuro da noite estava quase nos cobrindo ou fazendo companhia. Ele comentou:
- A tarde foi legal Mel, deveriamos fazer isso mais vezes...
- Quando você quiser Thomas. É só avisar. - eu respondi entusiasmada.
Ele tirou o celular do bolso e pediu que eu anotasse meu número. Nem precisava pensar duas vezes. Não era só pela aparência, mas ele valia a pena. Pelo menos foi o que demonstrou hoje. E então devolvi o celular:
- Pronto. É só ligar e a gente combina.
- Ok. A gente pode olhar as estrelas algum dia também... - ele disse olhando em direção ao terceiro andar da minha casa.
Eu apenas assenti e dei um beijo em seu rosto antes dele se virar e ir embora.
Não demorou muito para que eu entrasse, o frio estava aumentando. Deixei minha jaqueta no armário embaixo da escada e segui em direção a sala. Meus pais estavam assistindo TV e Richie desenhando. Mike provavelmente em sua casinha perto da garagem e Jolie no canto do sofá. Avisei - os de que tinha chegado e subi as escadas para entrar em meu quarto e tomar um banho. Escutei alguns barulhos em minha janela... Kim estava jogando as missangas de um colar para tentar me chamar. Abri as cortinas e levantei o vidro. A garota estava pendurada do outro lado sorridente e esperando que eu lhe contasse sobre um beijo ou algo do tipo. Me debrucei também:
- Não aconteceu nada demais ok?! Controle - se. Ele pegou meu telefone e disse que um dia nós poderiamos ver as estrelas daqui do sótão.
Ela riu do meu tom de indiferença repentino. Tipo, como assim? Só isso? Pra quem nunca falou com o garoto era um grande passo não?
- Sinto cheiro de romance hein chérrie.
- Shiu, fale mais baixo Kimberly. A vizinhança não precisa sentir esse cheiro também.
Nós duas rimos dessa vez.
- Agora vá procurar o que fazer e eu vou tomar banho. - disse quase a despachando.
Ambas janelas foram fechadas. Peguei minha toalha, liguei meu rádio e comecei a cantar e dançar pelo quarto acompanhando a música "Love Song" de uma das cantoras mais adoráveis, Sara Bareilles.
De banho tomado, e com uma enorme xícara de cereal e leite aqui estou eu digitando a aventura desta tarde. Não vai demorar muito para que eu comece a escutar Jason Mraz olhando o céu no teto do meu quarto lilás no meu "traje espacial" azul turquesa. Meu sono ainda não apareceu, mas logo logo ele vem e eu vou ter que deixá - los antes que um batalhão de formigas invada meu quarto amanhã cedo por causa do cereal derramado. Sei que ainda temos muito o que compartilhar, mas não se apressem, uma coisa de cada vez. Espero que durmam tão bem quanto eu e não fechem a janelas, só assim Kim não irá incomodar com suas missangas de milhares de colares disfeitos.
Eu estava quase à beira de um ataque com Richard puxando meu avental enquanto eu tentava lavar a louça:
- Richard, será que você pode me deixar em paz UM SEGUNDO? Ou vou contar pra mamãe que você prendeu Jolie no armário embaixo da escada. - Eu disse o encarando. (sim, meu irmãozinho também não gostava muito da persa arisca)
- Se Richie for, a Melli fica shhhhhhhh? - ele indagou colocando o seu pequenino dedo indicador perto da boca.
Eu apenas assenti com a cabeça e o imitei. - Melli fica shhhhhh pra sempre!
Ele saiu correndo em direção ao jardim chamando por Mike, logo em seguida minha mãe entra rindo sozinha.
- Alguém caiu do céu ou te deram aumento mamãe? - perguntei intrigada.
- Que besteira menina, não posso rir atoa? Aliás, havia me esquecido como seu avô tem grande poder de persuasão. Eu deveria tê - lo chamado para convencer seu pai de que seu nome TINHA que ser Stella. - disse tirando o sorriso do rosto.
- Poder de persuasão mamãe? Isso é lábia! E a senhora sabe que mesmo com a ajuda do vovô, papai jamais teria desistido dessa "batalha". - respondi tentando provocá - la.
Mas ela se deu por vencida, ou apenas não estava para muita argumentação. Anyway, minutos depois meu pai chega à cozinha dizendo que Kim estaria me procurando. Minha mãe pareceu um pouco nervosa:
- Que falta de educação a sua não convidar a garota pra entrar Anthony. Até parece que sua filha não está em casa.
- Calma querida, de repente Melli não quer conversar ou sair. - disse ele inocentemente.
- É mamãe, papai fez certo em vir aqui me avisar. Não é pra tanto chamá - lo de sem educação.
Assim que saímos da cozinha meu pai começou a rir e me dar uns cutucões por causa da situação. Chegando à varanda, Kim encontrava - se sentada no balanço e logo levantou sorrindo quando me viu:
- Mel my darling, como vai? - jogou as palavras num tom irritantemente amável.
- Estou ótima Kim, e você? - respondi não tão animada quanto ela. Apenas normal.
- Maravilhosamente bem chérrie. Que tal uma tarde no Starbucks Coffee?
Pude perceber um sorriso torto ao receber o convite. Tom sempre faz o mesmo caminho do ponto de ônibus quando vem de seu trabalho até em casa. Ele passa por volta daquele horário das 4 p.m pelo leste da Yonge Street. Seria um sonho vê - lo nesta tarde fria. Quem sabe ele não aproveitaria e tomaria um chocolate quente conosco?! Mordi o lábio tentando conter um enorme sorriso. Enquanto eu pensava comigo mesma Kim chacoalhava a mão tentando chamar minha atenção:
- Melanie? Está tudo bem? Oi? Terra para Winch. - dizia num tom preocupado. (Kim tinha costume de me chamar de várias maneiras. Winch era uma delas, a qual raramente alguém me chamava e também usava do seu pouco conhecimento em Francês, pois sabia que eramos de Marselha)
Eu respondi atordoada e saindo depressa da minha conversa interior: - Ah, oi, oi Tom... Quer dizer... Kim, vamos sim. Só um segundo e já vamos.
Apenas corri de volta pra dentro, avisei minha mãe aos berros que iria passear com Kim e voltaria antes do anoitecer. Voltei para me olhar rapidamente no espelho do corredor, ajeitar o cabelo e pegar minha velha jaqueta. Calcei o tênis com pulos atrapalhados. Passei por papai e o fiz balbuciar com um brusco, porém carinhoso beijo na face e bati a porta.
Enquanto andavamos, Kim não pode deixar de comentar sobre o nome que havia escutado:
- Por acaso alguém está apaixonada por Thomas Adam? - perguntou rindo sarcásticamente e cutucando minha barriga com o cotovelo ossudo. (Kim era um ano mais nova que eu, poucos centímetros menor também, cabelos e olhos castanho claro e delicadamente magra)
- Já não te disse pra manter esse seu cotovelo afiado longe de mim? - resmunguei. - E não tem ninguém apaixonado por aqui. Só lembrei que essa hora ela passa pela Yonge ué.
- Aham, entendo seu pensamento...
- Deixa isso pra lá. Ele é apenas mais um garoto e até parece que iria me olhar diferente. - resmunguei.
(Aaaaaaaaaaaaaaaaaaah, peraí né Melanie?! Apenas mais um garoto? Tá falando de quem? Do Justin Bieber tentando ser mais famoso que os Beatles? Sou sua cosciência e tenho que me manifestar. Afinal de contas um garoto de 18 anos com quase 2 m de altura, moreno com a pele pouco avermelhada e dos olhos ardentemente escuros não é qualquer um que você encontra tipo "just around the corner" né meu bem?! Retomando...)
Realmente Kim deixou o assunto passar, mesmo que ela não conseguisse ficar calada todo o caminho, procurou por outros acontecimentos. Finalmente, quando meus ouvidos estavam prestes a explodir de tanto escutar minha vizinha tagarelando e meus olhos quase explodirem no meus instante ao avistar Tom passando por nós, chegamos ao Eaton Center. Para minha surpresa, ou não, Kim cumprimentou Tom tão naturalmente quanto o que eu seria capaz de ser:
- Hey Thomas, que tal um chocolate quente? - mais uma vez ela e seu cotovelo ossudo em ação, constrangendo alguém.
- Claro, por que não Kimberly?! - respondeu ele enquanto massageava a barriga tentando livrar - se do mal estar que aquele cutucão havia provocado.
Eu continuava admirando - o, discretamente é óbvio. E logo seus olhos encontraram os meus.
- Oi... Melanie Winchester, não é? - disse estendendo a mão.
- Só Mel. - eu respondi ignorando totalmente seu gesto.
Ele recolheu a mão e mexeu nos cabelos, em seguida senti seus lábios em minha bochecha que corou absurdamente na hora.
- Boa tarde Mel. - disse e afastou - se.
Tudo o que eu consegui dizer foi "é" e rir falsamente. (Por favor chamem o Harry ou alguém que saiba lançar um Everte Statum?! Acoooooorda Melanie!) Quando me dei conta já estavamos sentados em uma mesinha. Provavelmente Kim me arrastara pra dentro, não deve ter sido muito difícil porque geralmente fico molenga quando algo me encanta. (Não riam... Quem nunca ficou assim? Tá, não tão tonta. Mas boba e dispersa. Seja lá pelo que for, tenho certeza que vocês já tiveram um momento assim.) Kim e Tom conversavam como se fossem velhos amigos, quem mais falava era ela e ele apenas sorria por educação. Até que alguns minutos depois, talvez cansado de tanto escutar as novidades de Kimberly, Tom chamou minha atenção:
- E você Mel, o que tem feito nessas férias? - me encarou.
Acho que demorei um pouco pra processar o fato dele estar me chamando de Mel e interessado nos meus dias:
- Ah... De bom? Algumas viagens com minha família e outras noites no sótão com meu pai olhando as estrelas e ouvindo histórias da minha infância. E você?
- Bom, eu tenho trabalhado e não saio muito com meus pais. Quando tenho tempo saio com os amigos, mas nada tão diferente quanto o que você costuma fazer.
- Não é nada demais. É só tirar uma parte do seu telhado para olhar o céu. Só tem que se lembrar de colocar o telhado no lugar! - eu disse rindo espontaneamente.
Depois daquele pequeno comentário, ficamos quase uma hora conversando e nos divertindo enquanto tomavamos nossos chocolates quentes. Mas como tudo o que é bom dura pouco...
- Olha Thomas, eu e Kim temos que voltar pra casa antes que fique tarde. - disse desanimada.
- Tudo bem Mel, eu acompanho vocês. - ele respondeu gentilmente.
Kim não se atrevera a soltar uma palavra sequer que fosse estragar a conversa. Pensei até que o chocolate tivesse queimado sua língua. No caminho ela até deu um palpite ou outro sobre lugares diferentes à serem conhecidos, esportes e coisas à serem feitas no recesso. Não esperava que ela fosse tão consciente e ele tão...(por favor, me ajudem a encontrar uma palavra. Ficou difícil... É tipo um garoto legal, encantador, fofo e gentil) sei lá. (Diferente do Charles pra ser sincera, isso que eu estava pensando) Assim que chegamos na porta de casa, Kim se despediu de nós e passou voando pela porta. Ficamos só nós dois em frente ao jardim, o azul escuro da noite estava quase nos cobrindo ou fazendo companhia. Ele comentou:
- A tarde foi legal Mel, deveriamos fazer isso mais vezes...
- Quando você quiser Thomas. É só avisar. - eu respondi entusiasmada.
Ele tirou o celular do bolso e pediu que eu anotasse meu número. Nem precisava pensar duas vezes. Não era só pela aparência, mas ele valia a pena. Pelo menos foi o que demonstrou hoje. E então devolvi o celular:
- Pronto. É só ligar e a gente combina.
- Ok. A gente pode olhar as estrelas algum dia também... - ele disse olhando em direção ao terceiro andar da minha casa.
Eu apenas assenti e dei um beijo em seu rosto antes dele se virar e ir embora.
Não demorou muito para que eu entrasse, o frio estava aumentando. Deixei minha jaqueta no armário embaixo da escada e segui em direção a sala. Meus pais estavam assistindo TV e Richie desenhando. Mike provavelmente em sua casinha perto da garagem e Jolie no canto do sofá. Avisei - os de que tinha chegado e subi as escadas para entrar em meu quarto e tomar um banho. Escutei alguns barulhos em minha janela... Kim estava jogando as missangas de um colar para tentar me chamar. Abri as cortinas e levantei o vidro. A garota estava pendurada do outro lado sorridente e esperando que eu lhe contasse sobre um beijo ou algo do tipo. Me debrucei também:
- Não aconteceu nada demais ok?! Controle - se. Ele pegou meu telefone e disse que um dia nós poderiamos ver as estrelas daqui do sótão.
Ela riu do meu tom de indiferença repentino. Tipo, como assim? Só isso? Pra quem nunca falou com o garoto era um grande passo não?
- Sinto cheiro de romance hein chérrie.
- Shiu, fale mais baixo Kimberly. A vizinhança não precisa sentir esse cheiro também.
Nós duas rimos dessa vez.
- Agora vá procurar o que fazer e eu vou tomar banho. - disse quase a despachando.
Ambas janelas foram fechadas. Peguei minha toalha, liguei meu rádio e comecei a cantar e dançar pelo quarto acompanhando a música "Love Song" de uma das cantoras mais adoráveis, Sara Bareilles.
De banho tomado, e com uma enorme xícara de cereal e leite aqui estou eu digitando a aventura desta tarde. Não vai demorar muito para que eu comece a escutar Jason Mraz olhando o céu no teto do meu quarto lilás no meu "traje espacial" azul turquesa. Meu sono ainda não apareceu, mas logo logo ele vem e eu vou ter que deixá - los antes que um batalhão de formigas invada meu quarto amanhã cedo por causa do cereal derramado. Sei que ainda temos muito o que compartilhar, mas não se apressem, uma coisa de cada vez. Espero que durmam tão bem quanto eu e não fechem a janelas, só assim Kim não irá incomodar com suas missangas de milhares de colares disfeitos.
Good night sweeties!
Introducing Me
Bonne journée! Não faço idéia de que horas são exatamente, mas acabei de acordar... Ah, qual é? Estamos de férias, já não basta ter que acordar cedo todos os outros dias do ano, uma vez ou outra agora não vai fazer tão mal assim. O que? Preguiçosa, eu? Que nada, só quando necessário rs. Desculpem - me por ontem, estava tão as pressas que nem pude me apresentar direito. Pra começar, o que querem saber? Bom, é que os pontos de vistas podem mudar com o tempo. Mesmo assim vou aprensentar - lhes o pouco do que conheço sobre eu mesma!
Meus amigos me chamam de Mel, mas papai de Melli desde pequenina. Se tem uma coisa que eu não suporto é ser contrariada e limitada, mas só pra facilitar um pouco as coisas sou persistente (não tanto quando vovô Stuart, vou explicar melhor... Sempre que meu avô quer colocar gasolina no carro ele convence meu pai a pagar. Isso talvez seja lábia, rs. Um dia desses ele veio aqui em casa, falou conosco, até brincou um pouco com Richie e Mike, depois foi à garagem onde estava papai.
" - Olá meu jovem Thony, como vai? - disse o velho Stuart num tom alegre.
- Muito bem meu velho Stuart. - Anthony estava sorridente, imaginando o porquê da visita - O que o traz aqui papai? O mesmo de sempre? - disse erguendo a sobrancelha como quem desconfiasse.
- Também meu menino, também... Você sabe né?! Eu e sua velha mãe queremos viajar, mas precisamos economizar. Então, como todos os anos de sua vida que passou conosco e não lhe cobrei um centavo se quer por ser meu querido filho, nada mais justo do que você colocar um pouco de gasolina nesse meu velho cadillac hein?! - argumentou Stuart presunçoso.
- Não vejo problema algum não é mesmo?! O senhor prolongaria mesmo suas histórias se eu o disse não, prefiro não ser muito desgastante. Poupe suas histórias para seus netos! - respondeu sorridente o filho.
E assim os dois sairam rumo ao posto mais próximo para abastecer o precioso cadillac do velho Stuart.). Me apaixono fácil por tudo aquilo que seja desafiador. Segundo mamãe sou muito bipolar e temperamental, qualquer coisa é motivo para fechar a cara e sair batendo os pés, mas mãe sempre exagera um pouco né?! Não é que eu seja bem assim, soa até como a garotinha mimada que se não tem o que quer da chilique. O fato é que ciúmes é meu ponto fraco, aí entra o temperamentalismo. E quando dizem algo que não me agrada envolve a bipolaridade na certa, já que posso estar feliz antes de alguém soltar algo desagradável aos sete ventos! Gosto de fazer novos amigos, ler bons livros (meu favorite seria "Trust Me" se mamãe tivesse comprado), escutar vários tipos de músicas (banda favorita atualmente? Simple Plan desde que me entendo por gente), criar desenhos e o que mais vier na cabeça e sonhar... Eu AMO sonhar. Estou gostando de Thomas Adam? Há uma probabilidade. Antes minha paixão não correspondida era Charles, mas já passou e não preciso dele! (*detector de arrogância*)
Não posso falar sobre minhas paixonites e deixar minhas amigas de lado, elas arrancariam meu pescoço ou me jogariam na fogueira como se eu fosse Joana Darc (adolescentes também exageram um pouco, mais que os adultos em certas ocasiões). Elizabeth, Claire, Samantha e Delilah são as melhores amigas que alguém pode ter. Falo isso de coração. Minhas cúmplices, fiéis e prestativas companheiras. Seja qual for a situação eu sei que elas estarão ao meu lado, pra aconselhar e confortar. Isso é impagável em qualquer tipo de relacionamento, por isso as valorizo ao máximo. Briguinhas são normais né gente?! Quem nunca brigou até mesmo com o cachorro? Nããããããão, longe de mim estar comparando - as com um animal gente, calma aí né. Não me comprometam por favor (tive um sério ataque de risos ao pensar em Elizabeth resmungando durante horas por causa disso). Por falar em Liza... Parece até minha irmã mais velha, apesar de entrarmos em conflitos por opiniões diferentes, ela é protetora e me faz acreditar que eu sou do tamanho do meu sonho. Claire? Até seus olhos transparecem meiguisse, está pra nascer garota mais determinada a realizar seus sonhos e apoiar quem realmente ama. Sam é a mais intelectual, eu acho. Ela é decidida, quando defende algo sabe muito bem quais argumentos usar e não se dá por vencida fácilmente. E por fim dear Delilah, uma garota espontânea e conhecedora das músicas mais impensáveis.
Ops, alguém bateu na porta. Acho que eu estava rindo alto demais ou a música está incomodando... Vou ver o que dona Catherine quer ( provavelmente ajuda com o almoço, é sempre ela!) pra não ficar sem porta, rádio ou not. Ainda tenho muuuuuuuuuuuita coisa pra contar pra vocês, como por exemplo essa confusão toda de sair de Marselha e vir para Ontário, e sobre esse meu francês mais falso que a carteira eternamente "vazia" do vovô. Não vejo a hora do ano letivo realmente começar para eu poder tagarelar sobre meu romance, confusões e distrações na escola. Vocês vão adorar tudo o que guardarei em mente para depois escrever. E peço desculpas mais uma vez (antecipadamente) pelos dias que eu deixar de os informar sobre algo. Nem sempre o tempo engatinha, mas darei um jeito.
Pode ser que eu apareça mais tarde...
Meus amigos me chamam de Mel, mas papai de Melli desde pequenina. Se tem uma coisa que eu não suporto é ser contrariada e limitada, mas só pra facilitar um pouco as coisas sou persistente (não tanto quando vovô Stuart, vou explicar melhor... Sempre que meu avô quer colocar gasolina no carro ele convence meu pai a pagar. Isso talvez seja lábia, rs. Um dia desses ele veio aqui em casa, falou conosco, até brincou um pouco com Richie e Mike, depois foi à garagem onde estava papai.
" - Olá meu jovem Thony, como vai? - disse o velho Stuart num tom alegre.
- Muito bem meu velho Stuart. - Anthony estava sorridente, imaginando o porquê da visita - O que o traz aqui papai? O mesmo de sempre? - disse erguendo a sobrancelha como quem desconfiasse.
- Também meu menino, também... Você sabe né?! Eu e sua velha mãe queremos viajar, mas precisamos economizar. Então, como todos os anos de sua vida que passou conosco e não lhe cobrei um centavo se quer por ser meu querido filho, nada mais justo do que você colocar um pouco de gasolina nesse meu velho cadillac hein?! - argumentou Stuart presunçoso.
- Não vejo problema algum não é mesmo?! O senhor prolongaria mesmo suas histórias se eu o disse não, prefiro não ser muito desgastante. Poupe suas histórias para seus netos! - respondeu sorridente o filho.
E assim os dois sairam rumo ao posto mais próximo para abastecer o precioso cadillac do velho Stuart.). Me apaixono fácil por tudo aquilo que seja desafiador. Segundo mamãe sou muito bipolar e temperamental, qualquer coisa é motivo para fechar a cara e sair batendo os pés, mas mãe sempre exagera um pouco né?! Não é que eu seja bem assim, soa até como a garotinha mimada que se não tem o que quer da chilique. O fato é que ciúmes é meu ponto fraco, aí entra o temperamentalismo. E quando dizem algo que não me agrada envolve a bipolaridade na certa, já que posso estar feliz antes de alguém soltar algo desagradável aos sete ventos! Gosto de fazer novos amigos, ler bons livros (meu favorite seria "Trust Me" se mamãe tivesse comprado), escutar vários tipos de músicas (banda favorita atualmente? Simple Plan desde que me entendo por gente), criar desenhos e o que mais vier na cabeça e sonhar... Eu AMO sonhar. Estou gostando de Thomas Adam? Há uma probabilidade. Antes minha paixão não correspondida era Charles, mas já passou e não preciso dele! (*detector de arrogância*)
Não posso falar sobre minhas paixonites e deixar minhas amigas de lado, elas arrancariam meu pescoço ou me jogariam na fogueira como se eu fosse Joana Darc (adolescentes também exageram um pouco, mais que os adultos em certas ocasiões). Elizabeth, Claire, Samantha e Delilah são as melhores amigas que alguém pode ter. Falo isso de coração. Minhas cúmplices, fiéis e prestativas companheiras. Seja qual for a situação eu sei que elas estarão ao meu lado, pra aconselhar e confortar. Isso é impagável em qualquer tipo de relacionamento, por isso as valorizo ao máximo. Briguinhas são normais né gente?! Quem nunca brigou até mesmo com o cachorro? Nããããããão, longe de mim estar comparando - as com um animal gente, calma aí né. Não me comprometam por favor (tive um sério ataque de risos ao pensar em Elizabeth resmungando durante horas por causa disso). Por falar em Liza... Parece até minha irmã mais velha, apesar de entrarmos em conflitos por opiniões diferentes, ela é protetora e me faz acreditar que eu sou do tamanho do meu sonho. Claire? Até seus olhos transparecem meiguisse, está pra nascer garota mais determinada a realizar seus sonhos e apoiar quem realmente ama. Sam é a mais intelectual, eu acho. Ela é decidida, quando defende algo sabe muito bem quais argumentos usar e não se dá por vencida fácilmente. E por fim dear Delilah, uma garota espontânea e conhecedora das músicas mais impensáveis.
Ops, alguém bateu na porta. Acho que eu estava rindo alto demais ou a música está incomodando... Vou ver o que dona Catherine quer ( provavelmente ajuda com o almoço, é sempre ela!) pra não ficar sem porta, rádio ou not. Ainda tenho muuuuuuuuuuuita coisa pra contar pra vocês, como por exemplo essa confusão toda de sair de Marselha e vir para Ontário, e sobre esse meu francês mais falso que a carteira eternamente "vazia" do vovô. Não vejo a hora do ano letivo realmente começar para eu poder tagarelar sobre meu romance, confusões e distrações na escola. Vocês vão adorar tudo o que guardarei em mente para depois escrever. E peço desculpas mais uma vez (antecipadamente) pelos dias que eu deixar de os informar sobre algo. Nem sempre o tempo engatinha, mas darei um jeito.
Pode ser que eu apareça mais tarde...
Bisous et à bientôt!
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Winchester Family
Nascida em Marselha /FR e morando recentemente em Toronto/CAN aos 16 anos (quase 17) com meus queridos (e certas vezes tediosos) pais, estou prestes a surtar por estar próxima dos 18 anos. Mamãe insiste em dizer que meus cabelos ruivos atrapalham minha semelhança com o nome, já papai acredita que meus olhos verdes e a pele aveludada sejam a combinação perfeita. A escolha do meu nome foi a mesma contrariação de sempre, já que dona Catherie Legrand, a deslumbrante e super ocupada morena de olhos castanhos claros por volta de seus 40 anos, sonhava desde pequena com uma filha chamada Stella. Anthony Winchester, o encantador e aventureiro ruivo de olhos verdes com mais de 30 anos (apesar de não aparentar), queria Melanie pois segundo ele se apenas a pronuncia do nome soava como uma doce a agradável palavra, imagina quem o carregasse. Uma coisa é certa, talvez eu não seja tão doce quanto papai imaginava, agradável quem sabe... Ainda não citei o fofo e simpático Richard ou Richie para mamãe (sim, finalmente ela pode escolher um nome) que aos 5 anos de idade é o furacão em pessoa, eu particularmente o amo, mas ele (como toda criança normal) é muito arteiro. Nós moramos em um lugar sossegado, já que mamãe trabalha muito e precisa de paz durante algumas horas. Uma casa na cor branca e verde de dois andares (na verdade três, contando com o sotão) típica de uma cidade canadense. Temos um lindo jardim, com as flores mais belas... O único problema é Mike. Um labrador retriever astuto e brincalhão. Faz parte da família há uns 4 ou 3 anos, apesar de aprontar bastante é muito querido e companheiro, mas vive implicando com Jolie a gatinha (persa) branca e peluda da mamãe. Na verdade Jolie merece umas mordidas, pois corre atrás do coitado e o arranha sem motivos. Mas vai falar isso para uma dona protetora e que a super mima desde muitos anos... É arriscado ela me colocar pra dormir na rua. Ah, esqueci de dizer que na maioria das vezes eu que levo a culpa pelo que a gata inútil e fedida faz. Parece proposital, acho que Jolie entende que não gosto de bichanos e gosta muito menos de mim. O lado bom é que Mike é obediente e a assusta, fazendo - a disparar pra longe da porta do meu quarto. Ela tem o costume de arranhar as portas, a minha principalmente. E já deixei bem avisado que se pegá - lá vou arrancar suas unhas com um alicate, uma a uma! (Talvez agora tenham entendido o "não tão doce quanto papai imaginava" rs)
Bom, não vou lhes contar muita coisa agora. Estou um pouco sem tempo. Papai está me chamando para o jantar e é sagrado que todos estejam presentes à mesa em todas as refeições. Então vou fechar meu livro eletrônico (como diz vovó Laurence; e a próposito faltam várias pessoas/coisas que fazem parte da minha vida à serem apresentadas, mas vamos deixar para um outro dia mais calmo) e descer depressa antes que venham me buscar!
Bom, não vou lhes contar muita coisa agora. Estou um pouco sem tempo. Papai está me chamando para o jantar e é sagrado que todos estejam presentes à mesa em todas as refeições. Então vou fechar meu livro eletrônico (como diz vovó Laurence; e a próposito faltam várias pessoas/coisas que fazem parte da minha vida à serem apresentadas, mas vamos deixar para um outro dia mais calmo) e descer depressa antes que venham me buscar!
Boa noite e bons sonhos, queridos desconhecidos!
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